ECG de paciente com flutter atrial evoluido com taquicardiomiopatia. Taquiarritmias incessantes ou crônicas podem causar progressiva dilatação das câmaras cardíacas e disfunção sistólica, levando a insuficiência cardíaca (taquicardiomiopatia).
Esta forma de taquiarritmia atrial cujo mecanismo mais comum é a macroreentra dentro do átrio direito. O flutter atrial típico apresenta atividade atrial com aspecto o característico em “dente de serra”.
Características eletrocardiográficas do flutter atrial:
· Frequência atrial entre 240 a 430, com ondas F regulares, e aspecto em dente de serra.
· Ausência de linha isoelétrica definida entre as ondas F.
· O bloqueio AV pode ser fixo ou variável. O bloqueio AV mais comum é do tipo 2:1 é, mas pode ser 1:1, 3:1 ou variável (o grau de bloqueio é mutável).
A resposta ventricular (frequência cardíaca) é comumente elevada, entre 120 e 170.
Observe neste exemplo que as ondas F tem o aspecto típico de dente de serra. O bloqueio AV é variável, o que faz mudar os intervalos RR. Não há linha isoelétrica entre as ondas atriais. A presença de linha isoelétrica entre as ondas atriais é característica da taquicardia atrial, que ajuda diferenciar do flutter atrial.