Conforme revisamos no post anterior, várias são as causas de onda R ampla nas precordiais direitas. A atenção às alterações eletrocardiográficas associadas permite na maioria dos casos um diagnóstico. Obviamente os dados clínicos são fundamentais nesta tarefa.
No
ECG anterior observamos:
- Ritmo sinusal e uma onda R proeminente nas precordiais direitas, com R > S em V1. O eixo elétrico do QRS no plano frontal encontra-se normal (não há desvio do eixo para direita).
- O QRS é estreito e se observa onda Q em derivações inferiores (D2, D3, AVF).
Como o infarto posterior normalmente está associado ao infarto inferior, então estas alterações associadas são compatíveis com infarto inferiroposterior antigo (não há as alterações de ST-T típicas da fase aguda).
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