(Cateterismo evidenciando oclusão da descendente anterior)
Os traçados eltrocardiográficos são compatíveis com IAM anterior extenso. Este paciente não foi submetido a reperfusão (angioplastia primária nem trombolítico), evoluindo com insuficiência ventricular esquerda e internação prolongada (em UTI e hospitalar). O cateterismo (figura) realizado tardiamente mostrou oclusão da descendente anterior em sua origem (ostial). Em virtude da grande área de necrose (necrose extensa, com onda Q/R pequeno em precordiais e Q em D1 e aVL), apresenta grande probabilidade de desenvolver disfunção sistólica, aneurisma ventricular e sobrevida reduzida.
CRITÉRIOS ELETROCARDIOGRÁFICOS DO IAM COM SUPRA DE ST (Joint ESC/ACC/AHA/WHF Task Force):
• Supradesnivelamento do segmento ST ≥ 2 mm no ponto J em V1-V3 ou ST ≥ 1 mm nas outras derivações, em duas ou mais derivações contíguas.
• Presença de ondas Q patológicas: qualquer onda em V1-V3, e Q ≥ 0,03 s e profundidade ≥ 1 mm nas outras derivações.
• Alterações recíprocas em derivações que representam a parede contralateral. Exemplo: depressão de ST em derivações anteriores V1-V2 e DI-aVL na presença de infarto de parede inferior ou depressão em DII, DIII e aVF na presença de infarto de localização anterior.
• Onda R ampla em V1-V2, com relação R/S ≥ 1 (chamado infarto posterior, ou lateral conforme a classificação de Bayes de Luna), associado a onda T positiva, na ausência de outras causas de R amplo em precordiais direitas, como distúrbio de condução e hipertrofia ventricular direita.
O aspecto morfológico do segmento ST é muito importante. Na fase inicial do IAM o segmento ST apresenta concavidade para cima, para depois se tornar convexo para cima ("aspecto em abóbada"), associado a ondas T negativas.Neste fase (infarto em evolução) as ondas Q são observadas. A observação do aspecto morfológico do ST é importante, bem como o caráter dinâmico das alterações. No indivíduo normal podemos observar supradesnivelamento de ST, tipo elevação rápida do ST, sendo considerado normal supra ST em V1 a V3 de até 3 mm em homens e 1,5 mm em mulheres.
OBS.: Infelizmente ainda nos deparamos ocasionalmente (em alguns serviços) com situações como essa onde o paciente é mal conduzido, não sendo submetido a terapia de reperfusão.
CRITÉRIOS ELETROCARDIOGRÁFICOS DO IAM COM SUPRA DE ST (Joint ESC/ACC/AHA/WHF Task Force):
• Supradesnivelamento do segmento ST ≥ 2 mm no ponto J em V1-V3 ou ST ≥ 1 mm nas outras derivações, em duas ou mais derivações contíguas.
• Presença de ondas Q patológicas: qualquer onda em V1-V3, e Q ≥ 0,03 s e profundidade ≥ 1 mm nas outras derivações.
• Alterações recíprocas em derivações que representam a parede contralateral. Exemplo: depressão de ST em derivações anteriores V1-V2 e DI-aVL na presença de infarto de parede inferior ou depressão em DII, DIII e aVF na presença de infarto de localização anterior.
• Onda R ampla em V1-V2, com relação R/S ≥ 1 (chamado infarto posterior, ou lateral conforme a classificação de Bayes de Luna), associado a onda T positiva, na ausência de outras causas de R amplo em precordiais direitas, como distúrbio de condução e hipertrofia ventricular direita.
O aspecto morfológico do segmento ST é muito importante. Na fase inicial do IAM o segmento ST apresenta concavidade para cima, para depois se tornar convexo para cima ("aspecto em abóbada"), associado a ondas T negativas.Neste fase (infarto em evolução) as ondas Q são observadas. A observação do aspecto morfológico do ST é importante, bem como o caráter dinâmico das alterações. No indivíduo normal podemos observar supradesnivelamento de ST, tipo elevação rápida do ST, sendo considerado normal supra ST em V1 a V3 de até 3 mm em homens e 1,5 mm em mulheres.
OBS.: Infelizmente ainda nos deparamos ocasionalmente (em alguns serviços) com situações como essa onde o paciente é mal conduzido, não sendo submetido a terapia de reperfusão.
REFERÊNCIA:
Thygesen K, Alpert JS, White HD, on behalf of the Joint ESC/ACC/AHA/WHF Task Force for the Redefinition of Myocardial Infarction. Universal definition of myocardial infarction. Circulation 2007; 27;116(22):2634-53.
Parabéns pelo blog, sua escrita é bem objetiva. Eu admiro o modo como escreve, entendo perfeitamente.
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