O ECG mostra corrente de lesão subepicárdica (supra de ST) nas precordiais de V1 a V5 associados a onda Q e padrão de BRD-observar V1 + S em I,AVL,V6.
Existe também padrão de necrose (Q) em parede inferior, provavelmente antiga.
O padrão nas derivações precordias é compatível com IAM em evolução. Destacamos os seguintes pontos na análise deste traçado:
1. Ao contrário do BRE, o BRD não trás maior dificuldade ao reconhecemento das alterações agudas do ST e Q relacionadas ao infarto.
O comprometimento de mais de uma região (anterosseptal e inferior) é sugestivo de coronariopatia multiarterial.
2. A presença de ondas Q em múltiplas derivações é muitas vezes presente quando há grande perda de músculo, com comprometimento da função ventricular.
3. O BRD associado ao infarto, se novo e persistente (não transitório), é marcador de pior evolução: insuficiência cardíaca e maior mortalidade.
Assim os dados deste ECG apontam para doença coronariana grave, com evolução com insuficiência cardíaca e risco elevado.
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