Consideramos como normal o eixo elétrico do QRS entre -30 graus e + 90 graus.
Deve-se considerar se o QRS é predominantemente positivo, considerando a área (amplitude e duração) do complexo nas derivações. Por exemplo, se em D2 o complexo é RS, mas a área da onda R é maior do que a da onda S, então o complexo QRS é considerado predominantemente positivo.
Quando o complexo é isodifásico o eixo encontra-se perpendicular àquela derivação. Nesses algoritmo, um eixo isodifásico ou isoelétrico (positividade=negatividade) pode ser considerado (tratado) como positivo.
Esquerda-desvio do eixo para a esquerda; Direita-desvio do eixo para a direita; D Extremo-desvio extremo do eixo. A primeira etapa é observar se D1 é predominante positivo (+) ou negativo (-). Se D for positivo, então vamos analisar D2; se negativo, analisamos aVF.
A seguir citamos dentro do círculo do sistema axial as principais causas de desvio do eixo.
CAUSAS DE DESVIO DO EIXO PARA A ESQUERDA:
BDASE-bloqueio divisional ântero-superior esquerdo (ou bloqueio fascicular anterior esquerdo), HVE-hipertrofia ventricular esquerda, infarto inferior
CAUSAS DE DESVIO DO EIXO PARA A DIREITA:
BDPI-bloqueio divisional ântero-posterior esquerdo (ou bloqueio fascicular posterior esquerdo), HVD-hipertrofia ventricular direita; HAP-hipertensão arterial pulmonar, cardiopatias congênitas, dextrocardia, infarto lateral.
CAUSAS DE DESVIO EXTREMO DO EIXO:
Cardiopatias congênitas, dextrocardia (raramente), cardiomiopatia.
Muito bom o conteúdo desse post, gostei muito do algoritmo, me ajudou compreender muita coisa.
ResponderExcluirclinica cardiologica sp
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