Algumas alterações eletrocardiográficas tem valor prognóstico na síndrome coronariana aguda sem supra de ST. Por exemplo, a presença de depressão do segmento ST e a magnitude da depressão está relacionada ao prognóstico, com aumento do risco conforme a intensidade do infra de ST. Mais recentemente a presença de supra de ST na derivação AVR tem sido valorizado como um marcador de eventos adversos e doença avançada, sendo preditor de lesão de tronco de coronária esquerda (TCE) ou de três vasos, principalmente quando o supra em AVR é persistente, isto é, não sofre resolução.
Por outro lado, um padrão de alteração descrito há algum tempo por Wellens et al é a presença de supra de AVR e/ou em V1, associado a depressão de ST em > 7 derivações. Este padrão é razoavelmente um bom preditor (75%) de lesão grave de TCE ou nos três vasos.
Lembro que o ECG na síndrome coronariana sem supra de ST mais comumente exibe alterações como ondas T invertidas ou depressão do segmento ST, ou apenas alterações inespecíficas e discretas em alguns casos. Ou pode se apresentar mesmo como normal. No Infarto Agudo (IAM) é incomum o ECG permanecer normal durante todo o seu curso; neste âmbito, o ECG normal constitui um marcador de bom prognóstico.
Destaco também que o infra de ST é valorizado quando >= 0,5 mm em duas ou mais derivações relacionadas e a onda T negativa tem maior significado quando simétrica e com amplitude de 2-3 mm, também em duas ou mais derivações relacionadas.
O supra de ST isoladamente não caracteriza a síndrome coronariana como "com supra de ST". Esta é caracterizada por supra de ST em duas ou mais derivações relacionadas. No infarto com supra de ST (IAM-CSST)), AVR habitualmente não apresenta alteração de ST ou exibe depressão de ST, dependendo da topografia do IAM.
Brevemente trataremos dos critérios eletrocardiográficos para a definição do IAM-CSST.
REFERÊNCIAS:
1.Wellens HJJ, Gorgels APM, Doevendans PA. The ECG in Acute Myocardial Infarction and Unstable Angina: Diagnosis and Risk Stratification. Boston, MA: Kluwer Academic Publishers, 2004.
2. Wagner GS, Macfarlane P, Wellens H, et al. AHA/ACCF/HRS recommendations for the standardization and interpretation of the electrocardiogram. Part VI: Acute Ischemia/Infarction. Circulation. 2009 Mar 17;119(10):e262-70.
2. Kosuge M, Ebina T, Hibi K, et al. ST-segment elevation resolution in lead aVR: a strong predictor of adverse outcomes in patients with non-ST-segment elevation acute coronary syndrome. Circ J. 2008 Jul;72(7):1047-53.
Por outro lado, um padrão de alteração descrito há algum tempo por Wellens et al é a presença de supra de AVR e/ou em V1, associado a depressão de ST em > 7 derivações. Este padrão é razoavelmente um bom preditor (75%) de lesão grave de TCE ou nos três vasos.
Lembro que o ECG na síndrome coronariana sem supra de ST mais comumente exibe alterações como ondas T invertidas ou depressão do segmento ST, ou apenas alterações inespecíficas e discretas em alguns casos. Ou pode se apresentar mesmo como normal. No Infarto Agudo (IAM) é incomum o ECG permanecer normal durante todo o seu curso; neste âmbito, o ECG normal constitui um marcador de bom prognóstico.
Destaco também que o infra de ST é valorizado quando >= 0,5 mm em duas ou mais derivações relacionadas e a onda T negativa tem maior significado quando simétrica e com amplitude de 2-3 mm, também em duas ou mais derivações relacionadas.
O supra de ST isoladamente não caracteriza a síndrome coronariana como "com supra de ST". Esta é caracterizada por supra de ST em duas ou mais derivações relacionadas. No infarto com supra de ST (IAM-CSST)), AVR habitualmente não apresenta alteração de ST ou exibe depressão de ST, dependendo da topografia do IAM.
Brevemente trataremos dos critérios eletrocardiográficos para a definição do IAM-CSST.
REFERÊNCIAS:
1.Wellens HJJ, Gorgels APM, Doevendans PA. The ECG in Acute Myocardial Infarction and Unstable Angina: Diagnosis and Risk Stratification. Boston, MA: Kluwer Academic Publishers, 2004.
2. Wagner GS, Macfarlane P, Wellens H, et al. AHA/ACCF/HRS recommendations for the standardization and interpretation of the electrocardiogram. Part VI: Acute Ischemia/Infarction. Circulation. 2009 Mar 17;119(10):e262-70.
2. Kosuge M, Ebina T, Hibi K, et al. ST-segment elevation resolution in lead aVR: a strong predictor of adverse outcomes in patients with non-ST-segment elevation acute coronary syndrome. Circ J. 2008 Jul;72(7):1047-53.
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